quinta-feira, 4 de junho de 2009

Podem ter certeza, procuro ler tudo que escrevem a meu respeito. Mesmo aqueles comentários ainda carentes de um pouco mais de respeito. Estou feliz! Feliz por meu livro ter trazido à tona questões tão importantes. Feliz com os novos amigos! “A vida é a arte do encontro...” Viva Vinícius de Moraes! Gostaria de encontrar cada um de vocês pessoalmente...

Fui convidada a entrar no blog da Cristiana Soares que comentou aqui. Achei muito legal o texto que ela escreveu a respeito de mim e do meu livro. Imaginei então, ulitilizando suas palavras, nosso encontro aqui:

-Oi, Cristiana Soares! Como vai? Adorei seu blog CrisTalk!

- Oi Mariana, você disse- Mulheres que não conseguem ter seus filhos através de parto natural têm problemas de ego e amamentar é para as mães que merecem....

- Peraí, eu não quis dizer isso, não! Olha só, não faz nenhum sentido... Foi coisa de repórter sensacionalista. Disse que o trabalho de parto prepara a mãe para ser melhor..., melhor ser humano, melhor mulher! É, ou não é? Mas sei que existem mulheres que precisam da cesariana, eu mesma fui uma delas... Só fico assim um pouco impressionada, com aquelas que se recusam a viver o processo, e com esse sistema doido de médicos e valores consumistas, que quer nos tirar o direito de receber estes presentes da natureza!

- É que por uma razão ou outra (muitas vezes pressão médica) a mãe não conseguiu, paciência. Isso não vai ser determinante para uma melhor ou pior maternidade. O que define a relação com os filhos é um complexo de coisas. Começar parindo e amamentando, ajuda bastante. Mas não define. Se fosse assim, mães adotivas não seriam boas mães.

-Concordo plenamente! Tenho várias amigas que adotaram filhos e vejo que algumas são até mais zelosas que eu!!! Meu livro fala a respeito disso.

- Mariana, você deve ter mais cuidado com as palavras ao dar entrevistas ou então, deve pedir para fazer uma revisão antes que as matérias sejam publicadas! (esta é a única frase colocada por mim na boca da Cristiana)

-Pode crer, agora estou mais malandra! Mas tá aí meu livro, que fala por mim! Não condeno quem faz cesaria , nem quem não amamenta... Puxo um pouco a orelha, é verdade, daquelas que dizem não querer parir, nem amamentar! Elas não sabem o que estão perdendo!

-Você fez a mulher moderna e batalhadora, caia da cadeira giratória, e o homem que não coaduna com a luta feminina, festejar a volta da Amélia!!

-Deviam antes perguntar ao meu marido se eu sou Amélia mesmo! Não quero nem ouvir a resposta dele! na luta aqui com a minha teimosia, minha vontade de mandar em tudo, minha busca de paciência pra respeitar a imperfeição do outro!!!! A Metáfora que fiz do homem no leme é um ideal pra mim... Dividir funções é o melhor para o equilíbrio do barco! Diferentes funções com igual responsabilidade! Nós podemos e devemos dirigir nossas vidas, conduzir nosso rumo, mas que seja de forma feminina, com respeito ao masculino... E isso é uma busca pra mim também!

-Neste contexto, outra coisa que me deixa a refletir é a questão dos papéis de cada gênero. Se antes eu achava que éramos iguais, homens e mulheres, em tudo e o tempo todo, anos de maternidade me mostraram que ter alguém “no leme” enquanto parimos, amamentamos e cuidamos das crias pequenas é importante sim. Nos dá segurança para fazer nosso trampo (de magnitude social e não reconhecido nem remunerado).E acho que isso não é machismo. É divisão de tarefas, numa sociedade em que é necessário pagar as contas. Olha Não estou defendendo aqui que tenhamos que catar a cueca do marido. Aliás, nem as cuecas e calcinhas das crianças. Porque são elas que devem cuidar dos seus pertences e não bagunçar o coreto.

-Acho que eu preciso melhorar nisso aí, Cris! Se deixar, meu lado mãezona estraga um pouco..Mas tô ligada! Coitado do meu maridinho.... coloquei esta frase da cueca querendo uma piada pra suavizar o texto.... me ferrei.. é de mal gosto mesmo! André não abusa de seu lugar de chefe de família! É um pouco bagunceiro, verdade,mas isso eu tb sou!

-Mariana, eu não acho que a mulher tem que parar de trabalhar. Mas diminuir o ritmo, se quiser realmente fazer o servição que é a educação dos filhos.

-Pois eu tb penso assim! Acho que o povo esquece, que escrever este livro me deu trabalho! Que estou escrevendo novela, e vários outros projetos... E ainda dizem que sou Amélia... Fiquei sem trabalhar enquanto as crianças eram muito pequenas e pensa bem, foram quatro barrigas praticamente seguidas. Assim que fiquei mais inteira e as crianças foram para a escola , senti necessidade de voltar a trabalhar, por mim e pela economia do lar!!! O que defendo no livro é que cada mulher deve se dedicar ao máximo a este rico processo que é a maternidade. Digo que cada uma de nós pode aumentar este "máximo" reconhecendo mais o valor da função de mãe. Nunca abri minha boca para dizer que mulheres que trabalham não são boas mães. Só perguntei: Vocês sabem o valor que tem a maternidade? Estão aproveitando? Mas algumas não aguentam nem ouvir este assunto! Por que será?

-Se essa diminuição de ritmo a torna não-competitiva para o mercado, então o problema está no mercado. O problema é social. Não individual. Vamos tirar a mãe da berlinda e colocar o nosso sistema de vida capitalista e desumano no centro da questão.

-Valeu amiga! É exatamente isso que está acontecendo! Eles estão jogando pedra no sistema e me escolheram pra ficar ocupar a berlinda! Eu procurei o assunto, é verdade! Mas estou em missão de paz!!!

-Conte comigo! Mulheres injuriadas que blasfemam contra Maria Mariana na internet, não vamos nos acusar nem julgar umas às outras, vamos nos concentrar no inimigo em comum. Quanto à cesariana e à amamentação, penso que Maria Mariana quis apenas ser emblemática e acabou metendo o pé na jaca.

-Sabe que isso pode ter acontecido, sim! Esse assunto me empolga muito e tenho um péssimo vicio de escritora, frases de efeito escorregam da minha boca. Junta isso, com um assunto polêmico e uma repórter doida par te colocar mal na foto... Dá no que deu! Olha Cris, foi um prazer te conhecer,..... Gostei do seu jeito respeitoso e inteligente de pensar....Até.
Obs- Se disse algumas frases de efeito, não são essas que circulam por aí. "amamentar é pra mãe que merece"- "consumo dá depressão pós-parto" -" Parir fez de mim melhor mãe!" e etc... são distorções da mídia! Vivendo e aprendendo!


terça-feira, 26 de maio de 2009

Vejo mulheres dialogando a respeito de um certo livro, que algumas nem leram. Mas bem que poderiam ter escrito seus próprios, tamanha a diversidade de opiniões a respeito desta história, que nunca se repete.
Vamos a receita: Coloque todas as palavras no liquidificador. Retire as pedra, se não quebra a finalidade. Retire os elogios para que não fique doce demais. Misture bem, depois esprema com as mãos em busca do sumo em questão.

SUMO DE VOCÊS:
“ sua ideia de evolução proposta de maternidade é não é a mesma da minha!/ Não há um só caminho para a felicidade e nem uma verdade absoluta!/ A MULHER QUE NÃO OPTA POR CASAR E TER FILHOS NÃO É UMA DESAJUSTADA, DIGNA DE PENA QUE AINDA NÃO ENCONTROU A LUZ./A variedade de experiências humanas é inevitável e é um bem/ É estranho como as mulheres se ofendem ao ouvirem a palavra PARIR ou AMAMENTAR. E não é culpa delas, não mesmo.../ Eu percebo que a Maria não está contra ninguém/ O que é discutível não são as opções de cada um, mas sim entender que a nossa escolha é a única, ou a melhor./ A maioria das mulheres não está preparada para ouvir algumasverdades./Verdades para quem?

AGORA O MEU SUMO:
Sim concordo que podemos escolher caminhos diferente, mas o objetivo de todo ser humano é um só. Queremos luz, paz e amor! E estamos todos caminhando. Mas existem os caminhos mais retos, os mais curvos, os sem grandes pedras, os com atalhos perigosos./ Também penso que todo caminho é chão, é bom./A autora em questão, se reescrevesse seu livro hoje trocaria todas as palavras “maternidade” por “amor de mãe”. Existem mulheres que, mesmo sem serem responsáveis por uma criança, vivenciam o amor de mãe. É ele o assunto do livro! Este amor gigante, sábio, puro, mágico, capaz de trazer preciosos tesouros ao coração que o deixa entrar!/ Estou amando encontrar a variedade das experiências femininas aqui!/ Na verdade a autora escreveu o livro para si mesma também. Para sempre se realimentar das próprias certezas. Palavras como “Missão” , “Parir”, “Renascer” , “verdade da mulher", são sementes de exame para toda uma vida. A plena compreensão está no nível do sentimento, este não cabe inteiro entre letras/ O livro confessa a verdade dos olhos da capa. Realmente nasceu do desejo de deixar palavras, como migalhas de pão, que auxiliem a orientar a ninhada da capa! Nasceu do amor de uma mãe! Uma mãe querendo mostrar o melhor caminho aos filhos, que terá sempre respeito e amizade para a com sua cria.

MAIS UM COPO DO SUMO DE VOCÊS:
A autora, conhece a história do Dia da Mulher, o por quê de ser 8 de março? Conhece a reivindicação do movimento feminista? / /Ser mãe deveria ser uma opção, não uma “função”./ E se seus filhos (tanto as meninas como o menino) forem homossexuais?/ Conheço famílias maravilhosas com duas mães, dois pais./ Certos princípios de fé favorecem a vida familiar./ Quem sabe vc pode trocar boas experiências com mães lésbicas, ou solteiras, ou que optaram por uma produção independente?/

MAIS UM COPO DO MEU:
Ontem mesmo,arrumando antigos livros , a autora achou seu exemplar amarelado de "Complexo de Cinderela” de Colette Dowling, lido por ela antes dos 18 anos. Este livro, aprofunda as raízes do movimento feminista de uma forma linda. Vale a pena. A autora lembra que sua mãe, era uma das roteirista do programa “Malu Mulher” com Regina Duarte, em 1979 na Globo. Programa que até hoje faz parte da bandeira do tal movimento. Como se não bastasse, o pai da autora, fez um filme para Leila Diniz, musa destas ideias. Com diz então, seu pai dramaturgo Domingos: Mariana já foi e já voltou. Mas a autora apenas escreveu um livro, que mostra onde está. O resto é com vocês. Se bem que ela pensou: “Deveriam, escrever hoje em dia “Complexo de Barbarela” (FILME(1968). Com a guerreira Jane Fonda, linda, insensível, invecível, pronta para salvar a humanidade) Mas logo pensa:” Este livro não é pra mim! Gosto da poesia, da dramaturgia, das confissões emocionadas! Não é minha praia dissecar e situar opções humanas!”
Quanto ao encontro homem-mulher e a importância da família, a autora pode pouco explicar. Não é de sua autoria esta ideia. A família tem uma origem, uma origem sagrada! Em Santana e Joaquim, que deram um lar de perfeição a Maria, que casou com José e é Mãe de Jesus!
Examinado:
O que Maria fez da vida? Maria escreveu livros? Não, nem sei se sabia ler! Maria tinha um movimento, levantou bandeira? Não, que eu saiba não! Maria tinha profissão? Não! O que Maria fez? Lavou, torceu, estendeu, esquentou , esfriou, cuidou, zelou e deu colo a seu Divino Menino.
E quem é Maria?
A mais importante e sábia desta nossa raça, portadora de útero. Maria é uma luz linda! Que continua zelando, limpando e esquentando os nossos corações.

terça-feira, 19 de maio de 2009

UM DIA ELA ESCORREGA!
(Uma crônica, fazendo limonada do limão, fazendo comentário virar personagen e polêmica virar moral da história!)

SÃO 7:30, JU VEM CHEGANDO NA PRACINHA, O NENÉM TEVE ICTERÍCIA, PRECISA DO SOL DA MANHÃ.

ELA, NEM RECONHECE MAIS AS MANHÃS... HÁ TRÊS MESES NÃO DORME PRATICAMENTE. MAS ESTÁ DESPERTANDO, SEM AS MANHÃS, PARA UMA NOVA VIDA!

SE SENTE MAIS FELIZ, MAIS COMPLETA, E CONVIVE COM AS GRANDES QUESTÕES DA EXISTÊNCIA, AGORA MELADAS DE HIPOGLÓS, MISTURADAS NOS PANINHOS, ESCONDIDAS NO POTE DE ALGODÃO.

JU TEM SORTE, MORA EM FRENTE À UMA SIMPÁTICA PRACINHA E LÁ ESPERA SUA RÉCEM CHEGADA AMIGA, BIANCA. ELAS ESTÃO ADORANDO TROCAR FIGURINHAS MATERNAIS. BIANCA TEM DOIS FILHOS, ESTÁ GRÁVIDA DO TERCEIRO E NÃO DESCARTA A POSSIBILIDADE DO QUARTO!

ENTRE GOLFADAS, TOMBOS, BEIJOS E BISCOITO DE POLVILHO COM MATE, ELAS CONVERSAM...

BI-
Muitas mulheres acham que porque nossas mães foram às ruas reivindicar o DIREITO de trabalhar, agora todas nós temos a OBRIGAÇÃO de fazê-lo. Não vejo nada demais em trabalhar. Principalmente quando a gente faz o que gosta, como é o meu caso. Mas acredito que pra tudo na vida tem a sua hora. Sinceramente, não entendo porque as pessoas não conseguem respeitar o meu direito de querer cuidar dos meus filhos e abrir mão do que conquistei.

JU-
Bi, tenho uma novidade pra te contar. Decidi não vou voltar a trabalhar quando o Luca fizer quatro meses. Eu pensei muito e vi, que não tenho nem o que pensar. Não vou conseguir deixar meu neném com outra pessoa! Ele é tão pequeno ainda, precisa tanto de mim... e eu preciso tanto dele. Conversei com o João, vamos ter que despedir a empregada, cortar vários supérfluos, mas eu vou ficar em casa! E sei que vou ser descriminada por parte de algumas "amigas" minhas.
BI-
Outro dia, na sala daquela pediatra maravilhosa, sabe? Rolou o maior barraco sobre isso. Eu estava falando sobre o quanto a dedicação à maternidade está sendo importante pra mim... Aí, teve uma mãe lá, que se revoltou e disse assim: “O que nos diferencia dos animais, é que não nascemos apenas para procriar. Somos multifacetadas. Não é apenas a maternidade que nos define. Se você acha que isso é o que todas deveriam fazer, por que não diz pra sua empregada ir trabalhar na casa dela, cuidar dos filhos dela?”
JU-
Meu Deus, que mulher grossa!
BI-
Sabe, às vezes as pessoas interpretam mal o meu jeito de ser. Eu sou assim mesmo, me emociono com as belezas da vida, acredito na felicidade, me animo com as soluções do caminho! Mas não quero impor minhas ideias como verdades absolutas. O que eu penso é que devemos aproveitar ao máximo os ensinamentos da maternidade! E dentro da realidade de cada mulher, devemos ficar com os filhos, o máximo possível! E todas podemos aumentar este máximo reconhecendo a importância desta vivência para a nossa evolução pessoal. Mas, cada caso é um caso, tem máximo de quinze dias, tem máximo de dez anos... Se a mulher chegou ao máximo, ela estará em paz!
JU-
Eu concordo totalmente com você!
BI-
E acho mais, os animais não tem consciência do que fazem. Nós temos, e por isso mesmo devemos respeitar a natureza, respeitar o nosso proprio corpo e reconhecer a nossa origem! Somo seres caminhantes em evolução. E nossa função é procriar, mesmo! Procriar e trabalhar para ajudar os outros, fazer o bem. Sabe qual é o problema? É o tal do Ego. As pessoas só pensam em ter, ter profissão, ter dinheiro, ter carro, ter filho.... Mas na real, a gente morre e enterra todo esse “ter”! O que eu quero é ser! Ser uma pessoa capaz de ajudar o próximo. E os mais próximos de mim, são meus filhos, certo?
JU-
Nossa Bi, cê devia escrever um livro sobre isso, sabia? Você escreve tão bem! Tem muitas mulheres precisando ouvir estas coisas.
BI-
Não sei. É difícil falar destes assuntos sem parecer dona da verdade.
JU-
Que nada, é só falar da sua experiência, abrir o coração!
BI-
Seria remar contra a maré! As feministas iam me crucificar!
JU-
Mas muitas pessoas iam se identificar contigo. E eu sou uma delas.

NESTE MOMENTO CHEGA NA PRACINHA, UMA MULHER LINDA, COM SEUS DOIS FILHOS LINDOS E SUAS DUAS BABÁS LINDAS. ELA ESTÁ IMPECÁVEL, COM AQUELA ROUPA IDEAL, CHIQUE CASUAL, CABELOS PERFEITO, FILHOS PERFEITOS.... E UM CELULAR QUE NÃO PARA DE TOCAR.

BI E JU INTERROMPEM A CONVERSA PARA OLHAR. PENA QUE NÃO PODEM COMENTAR, AS CRIANÇAS ESTÃO BRINCANDO JUNTAS... MAS PENSAR NÃO É PROIBIDO!

BI-
até vendo essa mulher na consulta do pré-natal escolhendo a data do parto! Olha lá, agora sentou para ler o jornal! A vida voltou a ser exatamente como antes... Então pra que ter filhos? Há quanto tempo que eu não paro para ler um jornal...”
JU-
“Nossa, essa não amamenta, tá com cara de quem dormiu a noite toda! Olha lá, a babá dando a mamadeira! Assim não tem graça... Mas se bem que, um pouco mais de sono ia ter muita graça pra mim! exausta.”
BI-
“Minha perna tá tão cabeluda! Olha os meus pés, que vergonha! Eu não tenho mais tempo de me cuidar! Preciso melhorar nisso! Tudo bem que eu nem quero a pressão de ter que estar sempre impecável, mas também não preciso sair de casa tão largada deste jeito! Droga, Luiza encheu meu cabelo de biscoito!

FOI ENTÃO QUE UMA CENA SURPREENDENTE ACONTECEU!
A FILHINHA DA DAMA IMPECÁVEL, CHAMA A MÃE DO ALTO DO ESCORREGA. QUANDO TODOS ESPERAM OUVIR O NOME DA BABÁ, VEMOS A DAMA TIRAR O TAMANCO IMPECÁVEL, DESLIGAR O CELULAR, PISAR NA AREIA COMO OS POMBOS, SUBIR NO ESCORREGA E DE LÁ DESCER, FELIZ, CARINHOSA, MÃEZONA E IMPECÁVEL!!!!!
E AGORA EU PERGUNTO:
QUAL A MORAL DA HISTÓRIA?

segunda-feira, 18 de maio de 2009

CLAREANDO MINHA INTENÇÃO, MAL INTERPRETADA PELA ENTREVISTA QUE DEI À REVISTA ÉPOCA(11/05)

A matéria, solicitada em função do lançamento do meu livro “CONFISSÕES DE MÃE”, utilizou a força das minhas ideias para fazer sensacionalismo, e causou dano ao meu verdadeiro objetivo, de apenas elogiar a maternidade! Me colocou em uma posição de julgamento perante a outras mães, o que gerou muitos comentários negativos de pessoas, que em sua maioria, nem leram meu livro. Gostaria então de ver publicada a verdade! Meu livro a respeito da maternidade, fala da minha confissão, da minha experiência. Venho examinar alguns pontos aqui:

“Mulheres deprimidas após o parto são as que passam a gestação comprando roupinhas para o bebê!”

Veja bem, fiquei algumas horas conversando com a repórter, expliquei o meu raciocinio, de que esta doença, assim com todas as outras, está sujeito a acontecer, quando ocorre um bloqueio do fluxo natural do organismo, que para mulher, é parir, amamentar, vivenciar a maternidade a fundo. O “shopping” foi um pequeno exemplo dentro de um extenso pensamento! E não fiz nenhuma afirmação a este respeito. Declarei como uma suposição! Não sou médica, nem escrevi livro sobre este assunto! Destacando esta frase, a revista me colocou numa posição muito desrespeitosa para com as pessoas que sofrem deste mal.

“Amamentar é para mãe que merece”

Esta foi uma frase copiada de uma reportagem que dei para a folha de São Paulo, que já distorcia meu pensamento! Só uso o conceito do merecimento no meu livro, quando desenvolvo o assunto do parto normal, depois de muito argumentar a respeito de seus benefícios. Digo no livro: “Devemos aceitar, quando não estivermos merecendo viver esta experiência ainda”.

"Apanhar cueca suja que o marido deixa no chão é um aprendizado de paciência e dedicação"

Para aprofundar o assunto da maternidade, desenvolvo sobre a importância da família e chego ao casamento como sendo a sua base. E elogiando os ganhos do convívio homem e mulher, dou alguns exemplos do dia-a-dia. Entre eles o de “catar as cuecas do marido como um exercício de paciência”( Disse paciência, a palavra dedicação, ligada a submissão, não foi dita por mim) Quis com este exemplo, provocar risadas. Mas quando vejo a revista colocando isso na chamada da matéria, reconheço a má fé do veículo, em querer expor a pessoa e ignorar seu conteúdo!


Se a mulher pariu, naturalmente será uma mãe melhor”

Isolar esta frase do contexto, altera seu sentido. No livro desenvolvo a respeito do significado da dor do parto. E digo: “É uma dor divina, que nos prepara para melhor cuidar do filho” Penso que a vivência do parto natural prepara melhor a mãe. Para vocês verem a importância de se respeitar a maneira de formular que o entrevistado apresenta. Uma palavra em outro lugar, altera a intenção da afirmativa. Não dito em meu livro, regras para ser uma mãe melhor! Penso que a caminhada de melhora é feita ao logo da vida, e teremos sempre muitos outros “partos”. Procurei apenas dizer que já que temos de aprender esta matéria, é bom não desperdiçar a melhor aula (o parto).


“Deus quer o homem no leme!”

Sendo perguntada a respeito do feminismo, dei uma longa resposta e exemplifiquei com uma metáfora, que foi transcrita na integra. Mas usar esta frase para a chamada principal da matéria, provou a intenção sensacionalista da revista! Que me colocou num lugar de oposição em relação ao movimento feminista. E este não é o assunto do meu livro! Fora que, examinando a metáfora, faltou realçar que coloco homem e mulher no mesmo barco, com igual valor perante a responsabilidade. Apenas destaco diferentes funções. Mas a entrevista teve a única intenção de realçar a polêmica.

Ao longo da minha caminhada, encontrei algumas verdades, e sei que elas funcionam para mim! Tenho no meu coração, respeito pela opção de cada mãe! Vejo o trabalho da maternidade como uma possibilidade de evolução para o espírito. E sei que o exame da caminhada, será feito por cada uma de nós. O objetivo das minha palavras é reconhecer a grandeza da maternidade, mas a matéria distorceu minha intenção! Não julgo a ninguém. Acredito em Deus e sinto que só a Ele cabe explicar o porquê das provas se apresentam na vida de uma mãe. Em nenhum momento quis generalizar, fiz apenas a minha confissão, para meus filhos e para aqueles que se identificam comigo.
Com esta carta, ponho um ponto final nesta polêmica. Vamos caminhar para frente!

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Olá amigos.

Tinha programado fazer novas postagens a cada semana. Mas os cometários estão me chamando a responder. Muito legal! Vamos caminhar para frente? Então deixe que eu esclareça alguns pontos.
  • O assunto aqui não é Depressão pós parto. Fiz apenas um comentário, simples de entender para bons entendedores que vocês são. Disse que, assim como todas as doenças, este desequilibrio é sujeito acontecer, quando ocorre algum bloqueio no fluxo natural do organismo. Que para as mulheres, mães, mamíferas, é parir, amamentar, e cuidar da cria. Só falei da minha impressão. Não sou médica, nem dona da verdade. Ok? Chega de falar sobre isso?

  • Meu livro não dita regras, nem trás receita de bolo para a felicidade. Quem entendeu desta forma, não entendeu nada. A intenção é fazer um elogio ao trabalho da mãe. Resgatar um pouco da nobreza perdida, desta tarefa tão sagrada. E elevando a consciência, busco trazer para nós mulheres assuntos de reflexão. Que necessidades são estas que levam tantas mães pra fora de casa? O que realmente o filho precisa? O que é mais importante? Cada uma responde. Cada caso é um caso. Como digo, "Vamos ficar com os filhos o máximo possível. Vamos aumentar este máximo percebendo o quanto temos necessidade do trabalho da maternidade em nossas vidas." Não estou generalizando regras. Cada mulher sabe o quanto pode usufruir dos tesouros que a maternidade oferece. E não se esqueçam, eu voltei a trabalhar! (Além do livro, estou escrevendo novela para a TV Record) Precisei disso, emocionalmente e materialmente. Hoje luto para ter mais qualidade no meu tempo com eles... E para administrar as prioridades.
  • No meu livro existe apenas uma ideia que é absoluta pra mim. Vejo que a maternidade é uma grande oportunidade de evolução para a mulher. Escrevi um livro elogiando a existência desta oportunidade e procurei cativar as mulher para que não a desperdiçem. Fiz apenas isso!
  • Realmente respeito todas as mães! Vejo o trabalho da maternidade de uma forma tão imensa. É tão serio para a estória de cada uma de nós. E dentro da minha crença essa é uma estória que vem sendo contada ao longo de várias vidas. E é um estória escrita a dois. Cada filho tem a mãe que merece e vice versa! Então, a forma com que cada uma de nós vive esta estória tem suas explicações nos planos mais altos. Não cabe na nossa compreensão. Apenas uma pequena parte podemos explicar. Quem sou eu para julgar os outros? Não faço isso! Apenas digo e afirmo, para caminhar pra frente , aqui no corpo de mulher, temos este chão da maternidade! Mas a forma, cada uma descobre a sua. Umas adotam. Outras adotam sobrinhos e afilhados. Outras têm quatro filhos... Existem até aquelas que de jeitos muito sábios e inesperados, vivenciam o amor de mãe! O que quis dizer no livro foi: aproveitem, ser mulher é uma grande oportunidade!
  • Num outro momento vou comentar a respeito do barco e o leme! Um beijo a todos!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Olá amigos!
Vejo que minha entrevista na Época provocou fortes emoções. Mas, muito bom poder usar a tecnologia a favor dos escritores, que antigamente tinham que engolir seco quando eram mal interpretados. Não pretendo moderar apenas os elogios!
Em primeiro lugar, comprem o livro! Conheçam a origem das minha ideias. Sou uma pessoa de paz. Não tive nenhuma intenção de levantar polêmicas desnecessárias. Estou apenas falando a respeito de um assunto polêmico. Mas no meu coração tenho amor e respeito por todos.
Como minha ideias são diferentes das que vemos por aí, as reportagens pegam frases isoladas do contexto para fazer sensacionalismo. Vou procurar explicar um pouco.
  1. No meu livro não falo em depressão pós parto em nenhum momento! Não tive , nem nunca vi quem tivesse tido. Nem li sobre o assunto. O que disse na entrevista da Época foi que: Desconfiava que a causa de tantos quadros de depressões pós parto hoje em dia, possa ser pelo fato das mulheres não deixarem a natureza agir sobre elas naturalmente. Desenvolvo no livro que é preciso fazer nascer a mãe, e o parto natural é fundamental pra isso. Então, é sujeito acontecer, em mulheres que fogem deste trabalho da natureza, quadros de depressão.... Leiam o livro. Aí pronto, a revista bota em negrito "Mulheres deprimidas após o parto são as que passam a gestação comprando roupinhas para o bebê" Socorro!!!!! Não quis dizer isto. O que quis dizer está no livro!
  2. Agrediu muito as pessoas também a minha opção de ter parado de trabalhar. Dizem que falo isso só porque sou rica! Peraí! Primeiro, não sou. Segundo, leiam o livro! Digo assim: "Devemos ficar (com o filho) o máximo de tempo possível para nós. E podemos aumentar este tempo reconhecendo o valor da maternidade em nossas vidas" Para ficar sem trabalhar abri mão me muitas coisas, mudei o meu padrão de vida, mudei de cidade ( moro aqui em Macaé também por ter um custo de vida mais barato). Tivemos que fazer vários ajustes, mas sempre concordamos eu e André, que a minha presença com as crianças não tem preço. Se saísse para trabalhar meu orçamento ficaria muito mais caro, economicamente e emocionalmente. E isso acontece com muitas mulheres, que trabalham para pagar a estrutura que precisam para sair de casa. Toda a intenção do meu livro é valorizar o trabalho de uma mãe. E com consciência deste valor podemos selecionar melhor quais critérios devemos ter, na hora de delegar esta grande tarefa a outra pessoa!

Ufa!!!!!! Depois me defendo mais.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Lancei então no dia 7 de maio, meu novo livro CONFISSÕES DE MÃE!

O lançamento foi na livraria Argumento do leblon, no Rio de Janeiro, e foi bem legal. Muitos amigos queridos apareceram e eu estava muito emocionada. Fiquei nervosa a beça! Foram nove anos gestando este projeto e finalmente ele nasceu.
Tenho dado muitas entrevistas e reaprendendo a lidar com a mídia. Eles já gostam de pessoas como eu, que não têm medo de expor os pensamentos. Então, tenho visto que em algumas entrevista distorcem o meu pensamento para que ele fique agressivo e assim, possa vender mais. Sei que minhas ideias são diferentes das que costumamos ver por aí e que o assunto que toco é extremamente polêmico. Mas meu sentimento é de harmonia e tenho imenso respeito por todas as mães...
Vou moderar os comentários que tenho recebido e ir respondendo a todos. Peço que tenham paciência comigo. Para quem não sabe, além de ter 4 filhos, sou roteirista de novela. Estou escrevendo com Tiago Santiago a novela da Tv Record, PROMESSAS DE AMOR! Então meu tempo é curto. Mas estarei sempre que possível, passando por aqui!